quinta-feira, 24 de março de 2011

A escola da vida... (ou como nos convencer que um bom salário não é tudo!)

Há três tipos de pessoas: as que têm jeito para o desporto e as que não têm... também há as que não sabem contar, mas isso fica para outro dia. Eu, relembrando os meus tempos de aulas de educação física, sou um exemplo daqueles para quem um plinto ou um trapolim são sinónimos de desastre... e a conjunção dos dois era geralmente a mistura explosiva que acaba por me abrir um lenho na testa... e deixar o resto da turma a rir! Juro que via o filme da minha vida a passar-me à frente de cada vez que tinha de correr em direcção a um trapolim... se calhar por isso é que depois caía, que a luz do projector do filme encadeava-me. Mas enfim, apercebi-me desta minha inaptidão cedo o suficiente para me afastar desses aparelhos mortíferos assim que pude. Se a coordenação motora não ajuda, vamos então evitar o desporto... vamos antes estudar para garantir o futuro... ou então para garantir outra coisa qualquer, logo se vê. Infelizmente para a minha turma acabou-se a risota, mas enfim, tento compensar isso extravasando por aqui alguma parvoíce que em mim habita (não digam nada a ninguém, que eu não passo recibo de renda). Só me faz bem partilhar, que viver em sociedade é isso mesmo... ah, e se guardar a parvoíce toda para mim faz-me dor de cabeça! Apanha-me esta zona toda... Qual? Esta aqui!...  Bom, de qualquer das maneiras, o assunto de hoje é relacionado com futebol... não é futebol, mas está relacionado. Não, não é o Sporting... é igualmente desconcertante, mas não! A história que vos conto hoje é de um menino, chamado Mario Balotelli... Este menino, ainda que bastante descoordenado, nunca desistiu do sonho de ser um futebolista de topo. Aliás, há uns meses, já com um contrato profissional de milhões, chegou ao ponto de dizer que acredita que venha a ser o melhor jogador de futebol do mundo... já a descoordenação motora, essa, continua toda lá... ora vejam:

(vídeo Youtube)

E é isto... imagino o que pensou o rapaz quando o treinador lhe disse que afinal o colete branco que ele tinha (finalmente) vestido tinha de ser azul... dei por mim a pensar que ainda bem que optei pelos estudos... eu é que não queria continuar a ser gozado desta maneira, mesmo em troca com o salário dele. Pode até ter dinheiro para pagar a um gajo cuja profissão é vestir-lhe os coletes, mas a integridade e respeito no recreio da escola, esses, não se compram...

3 comentários:

  1. :DDD!
    mas oh pedrinho, tu que afinal o compreendes, achas que é bonito brincar com isto!!? ;P

    (é sempre bom ter alguém que nos vista a roupinha. que nos pegue pela mão quando o caminho se torna penoso e demasiado difícil. é quase como retornar à infãncia, e sentir o apoio materno. e paterno [calro!]. e sabes o que te digo? que há realmente muito buracos nesta roupa de hoje em dia...)

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  2. Se eu acho bonito brincar com isto? Acho... mas ai de quem o faça comigo!!!

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