quinta-feira, 30 de junho de 2011

The never ending story...

Recebi em casa uma convocatória para a minha bebé ir ao hospital fazer uma ecografia para controlo, após a infecção urinária que teve. A carta tem uma carrada de pontos: que devemos estar 20 minutos antes, onde nos devemos dirigir, etc... e acaba com um parágrafo de recomendações, a negrito:
1. - Deve beber 1 litro de água 2 horas antes do exame. 
(tudo certo... a minha filha, que fica cheia com cerca de 0,2 litros de leite de manhã! Está-se mesmo a ver... com um litro de água então é que fica translucida, nem é preciso aparelho de ecografia, basta por contra a janela num dia de sol e olhar...)
2. - Não deve urinar uma hora antes do exame.
(A sério?!... não, vá lá, agora a sério!)

A saga continua... é verdade! Entretanto o hospital já me enviou outra carta  para uma consulta posterior de controlo. Eles estão mesmo apostados em fazer disto uma triologia...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mudam-se os tempos...

Outro dia, ouvi uma mãe a dar uma lição de personalidade ao filho, que devia pensar com a sua própria cabeça, com um "E se te dissessem para te atirares para dentro de um poço, também atiravas?!" O garoto, citadino, ficou com uma cara de "O que raio é um poço?!" Não disse, mas aposto que pensou. Como penso criar a minha filhota na cidade, já me preparei para o dia em que tiver que ter esta conversa, de forma a ela perceber a mensagem: "E se te dissessem para dares todo o teu rebanho no Farmville, também davas?" Eu nem tenho Facebook, mas penso que a minha abordagem é mais entendível para a nova geração... não sei! No fundo, continuo a achar que os bebés deviam vir com manual de instruções... doía um bocadinho mais à mãe na hora do parto, mas era por um bem maior!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tudo pela família

A minha irmã vai-se casar daqui a umas semanas.
(Eu, como irmão mais velho, estou contente!)
A minha irmã quer que os seus dois irmãos cantem a música de entrada da noiva!
(Nós não cantamos especialmente bem, mas pela minha irmã e pela sua felicidade, somos capazes de nos sujeitar a um possível desastre em público. Tudo pela família, tudo pela nossa mana mais nova e pela sua felicidade!)
A minha irmã escolheu para música de entrada uma música dos Il Divo!!!
(A princípio fiquei assustado, mas já percebi que de facto nós temos algumas parecenças com os Il Divo a cantar num palco, pelo menos nesse dia... é que nós também vamos de fato! Assim, enquanto estiver ao longe, a entrar na igreja ainda só com a parte instrumental, a minha irmã vai pensar que são mesmo eles... depois quando começarmos a cantar é que se vai a ilusão. Mas ela também se vai casar e faz parte de ser irmão mais velho mostrar que a vida em casal nem sempre é um mar de rosas! É uma forma de a ir preparando...)
A música dos Il Divo que a minha irmã escolheu para a sua entrada é em espanhol!
(Estou aqui a pensar... o que é que eu terei feito enquanto irmão mais velho à minha irmã, para ela se estar a vingar desta maneira?!)

sábado, 11 de junho de 2011

Vou escrever um post. E porquê um post?

Há um coisa que me irrita. E que coisa é essa que me irrita? São aquelas pessoas que enchem o seu discurso com perguntas. E que tipo de perguntas? Perguntas de retórica que nem são para responder. Então para que são essas perguntas? Na realidade essas pessoas têm um discurso tão desinteressante, que o têm de encher com alguma coisa. E enchem com quê? Enchem com perguntas que basicamente são a repetição do final da frase anterior, para lançar a frase seguinte. A repetição do final da frase anterior para lançar a frase seguinte? Sim, sim, o que torna o discurso ainda mais desinteressante e desnecessariamente longo. E porque não precisa de ser tão longo? Se retirarem as perguntas, as ideias estão lá todas à mesma. Ideias, perguntam vocês? Pois, estarei talvez a exagerar em chamar-lhe ideias. Estarão a pensar: e um exemplo, não se arranja? Por acaso agora não me consigo lembrar de um exemplo de um discurso desses, desinteressante, sem ideias e cheio de perguntas... vá, agora calamo-nos os dois, que está na hora de ir dormir!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Defeso

Pois é, estamos naquela altura do ano em que não há futebol. E eu sinto falta do meu momento de sofrimento durante o fim-de-semana quando vejo o meu Sporting. Não havendo jogos do Sporting e há falta de melhor para me entreter, ponho-me a ouvir presidentes de clubes de futebol com nomes de escritores portugueses, que tenham descido de divisão por razões extra-relvado e que tenham voltado à primeira Liga este ano... ou seja, numa versão que não à político ou à Manuel Machado, simplesmente, o presidente do Gil Vicente. 


Acho isto genial! Só eu e Deus é que sabemos o que eu acho isto genial, mais a minha mulher e a minha filha, mais uns amigos do trabalho e lá do café da esquina onde vou beber a bica, que no outro café da praça sai sempre queimado... mas mais eu e Deus! Enfim, "desde que vi um porco a andar de bicicleta"... nem digo mais nada, "para meio entendedor, meia palavra basta"...
O Martin Luther King tinha um sonho... eu tenho outro: que um dia exista um clube de futebol que tenha como presidente o António Fiúza, como director desportivo o Futre e como treinador Jorge Jesus! Eu fazia-me logo sócio... não para ver os jogos, mas para ver as conferências de imprensa! Era eu e Deus e mais uns quantos lá da terra... mas mais eu e Deus!