quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cores

Depois de Eusébio, agora o Coluna... para mim, a conclusão é fácil: ser do Benfica, mata! A ASAE já obrigou a que os cartões de sócio do SLB tenham avisos como os maços de tabaco. "Ser do Benfica, mata", "Ser do Benfica prejudica gravemente a sua saúde e a dos que o rodeiam", "Ser do Benfica pode reduzir o fluxo sanguíneo e provoca impotência"... É isto, o "olha, tu queres ver?!" gosta de cuidar da saúde dos seus leitores, portanto fica o aviso, totalmente imparcial, do seu autor. Não, não é inveja por o Benfica ter mais 5 pontos que o Sporting. Na realidade, o meu irmão sempre foi mais irrequieto que eu e, por isso, também levou mais pontos que eu... se nunca tive inveja nessa altura, não é agora que vou ter! Enfim,  mudando de cor: o PSD teve o seu congresso. A frase mais aplaudida foi "O país está hoje melhor do que há 3 anos"... e é verdade, mas apenas para as pessoas que lá estavam a aplaudir. Para a larga maioria das pessoas que estavam fora do Coliseu dos Recreios a história é outra. Sempre achei curioso esta história dos congressos de partidos. O princípio é simples: convida-se para uma sala as pessoas que concordam connosco, ou que pelo menos, dependem de nós para terem trabalho (trabalho é exagerado em alguns casos, será melhor salário), dizemos coisas dirigidas para as pessoas que estão fora da sala e esperamos que as que estão na sala aplaudam, para que as que estão fora pensem que se estão a dizer verdades. É uma boa ideia. Tão boa, que eu estava a pensar repeti-la, mas ao contrário. Fechamos essa malta dos partidos no parlamento e metemo-nos do lado de fora, a dizer coisas dirigidas a eles, com toda a gente cá fora a aplaudir. Aliás, acho que será mais fácil encontrar consensos fora do parlamento que dentro, o que só por si é curioso, mas isso sou só eu a dizer. Bom, já falámos do vermelho, meti um bocadinho de verde, depois do laranja, vamos ao rosa. Sim, o PS, teve jornadas parlamentares, que no fundo segue o mesmo princípio de um congresso, mas em versão low-cost. Aliás, vê-se que o PS é uma versão low-cost, basta reparar no líder que arranjaram. Finalmente, vamos à cor do estrume, que saiu do laranja. Então temos o Relvas como cabeça de lista ao conselho nacional do PSD?! Tu queres ver que o PSD também vai tentar a versão low-cost?!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O que nos havia de sair na rifa!

Agora quem pede fatura está habilitado a ganhar um carro! Nem sei por onde hei-de começar, a cabeça está quase a explodir com interrogações... Vamos começar por imaginar a reunião de conselho de ministros onde isto se originou. Alguém diz: "Para combater a evasão fiscal, o melhor era devolver parte do IVA pago pelo consumidor a quem pedisse fatura." Todos acham bem, até que um iluminado se levanta e diz: "Isso está tudo certo, mas o português não gosta de receber certinho, é mais de jogar no euromilhões. Bom, mesmo bom, era no final sortear-se um carro!" É a extase geral... parece que estou a ver o Paulo Portas a bater com a cabeça nas paredes "Mas como é que eu não me lembrei de uma ideia tão populista (e estúpida, isto sou só eu a dizer) antes", enquanto que fica para discussão futura os pormenores do sorteio. Passa-se essa discussão e sai o anúncio público dos detalhes: "Então é assim, cada fatura dá lugar a um cupão... mas quem gasta mais em faturas declaradas tem mais probabilidades de ganhar." Ninguém percebe nada, nem de onde vêm os carros (aposto que são os de serviço do governo, para eles terem desculpa para comprar novos), nem se os carros vão entrar no país de forma legal ou à Miró. No fundo, isto muda todo um paradigma para os apostadores. Em vez de se beber um café e comprar uma raspadinha, agora bebe-se dois cafés com fatura, mas separadas, para ter dois cupões, mas a gastar o mesmo e portanto não mudar nada... ou então muda, não se sabe! Quem nunca ouviu a frase: "Estou mesmo com uma fezada, vou beber um café com fatura" No fundo, temos um governo que desinveste na educação, mas nos ensina a ser bons cidadãos desta forma: "É dever do vendedor passar faturas, mas para que isso aconteça, vamos criar um sorteio para que esta seja pedida pelo consumidor". Mas nem tudo é mau, que eu estou com fezada que a minha ideia para eleições seja posta em prática pelo nosso governo. Em vez de se gastar milhões em campanhas, que tal sortear o próximo primeiro-ministro, de entre todos os recenseados. Podia calhar a qualquer um e pior não ficávamos de certeza. Se não for com este governo que o sorteio eleitoral vai avante, não é com nenhum, portanto vou manter as esperanças até ao final da legislatura! O problema é que nesta altura há uns 50% de possibilidades de calhar a um emigrante... e toda a gente sabe que ele não vai querer voltar!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Previsões de mar agitado para o fim-de-semana...

...portanto cuidadinho com as praxes. Estive agora a ler que o Paulo Portas disse que as praxes estúpidas e violentas não têm lugar na universidade, mas eu acho que ainda falta uma opinião abalizada sobre este assunto: a do Relvas. Quem é que no nosso país sabe mais sobre universidades e em particular é responsável pelo bom nome da Lusófona? Ah pois é... E o "olha, tu queres ver" tem o exclusivo. Miguel Relvas disse: "Na Lusófona não há praxes. Todas a vez que lá estive nunca vi nada disso... Também só lá estive 10 minutos para uma oral, mas nem foi um veterano que me pediu para a fazer... eu é que pedi e consegui." Acho que o Relvas tem razão. Numa universidade, segundo o código da praxe uma pessoa entra besta e sai doutor, portanto isto mostra que na Lusófona não há praxes... afinal, o Relvas saiu de lá besta na mesma...