sábado, 1 de fevereiro de 2014

Previsões de mar agitado para o fim-de-semana...

...portanto cuidadinho com as praxes. Estive agora a ler que o Paulo Portas disse que as praxes estúpidas e violentas não têm lugar na universidade, mas eu acho que ainda falta uma opinião abalizada sobre este assunto: a do Relvas. Quem é que no nosso país sabe mais sobre universidades e em particular é responsável pelo bom nome da Lusófona? Ah pois é... E o "olha, tu queres ver" tem o exclusivo. Miguel Relvas disse: "Na Lusófona não há praxes. Todas a vez que lá estive nunca vi nada disso... Também só lá estive 10 minutos para uma oral, mas nem foi um veterano que me pediu para a fazer... eu é que pedi e consegui." Acho que o Relvas tem razão. Numa universidade, segundo o código da praxe uma pessoa entra besta e sai doutor, portanto isto mostra que na Lusófona não há praxes... afinal, o Relvas saiu de lá besta na mesma...

1 comentário:

  1. Tinhas razão quando, à cautela, apresentaste a previsão de mar agitado.
    O mar esteve bravo para o FCP, o SLB e o SCP; tanto que até na Caparica puseram o Barbas de molho.
    Quanto às praxes não quero emitir opinião, já que tantos intelectuais da nossa praça o fizeram através de narrativas sustentadas naquilo que é um problema central.
    Só posso dizer que no meu tempo de jovem estudante, em Lisboa e nas décadas de 60 e início da de 70, nunca me apercebi da existência de praxes. Ouvi dizer, isso sim, que em Coimbra elas existiam, como de resto lá existiam a Queima das Fitas, as Republicas, os segredos do Choupal e do Penedo da Saudade, etc.
    Em Lisboa “praxava-se”, entre outras iguarias insólitas, uma boa imperial, um bom copo de três, umas iscas.
    Isso sim era uma praxe gostosa e com regras.
    Hoje a academia, com as antiquíssimas Universidades Lusófonas, Internacionais, Modernas, etc. e, diga-se em abono da verdade algumas públicas, necessita de afirmar a sua ancestralidade e a sua tradição promovendo as praxes, nem que seja por omissão, digamos no esplendor da relva.
    De resto, parece-me, que até algumas claques de futebol também não têm o suporte dos seus clubes.
    Um abraço
    Rui Silva

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