sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Tanto para falar (I)

... que nem sei por onde começar. Podemos começar pelo record do Guiness que foi batido pela minha filha! Esteve mais de duas horas sentada à mesa em frente a um iogurte, a fazer birra que não o queira comer. Às tantas enervou-se tanto que mandou o iogurte ao chão! E felizmente, porque nessa altura fui ao frigorífico buscar um iogurte novo... passadas as duas horas o iogurte já devia estar estragado. No fundo, acho que estou a ser um bom pai. Não pelo facto de não quebrar em relação às birras da minha filha, mas porque estou a criar um ser que luta pelos seus ideais desde cedo. Se é assim com três anos, com 80 anos imagino-a mandar o andarilho para o primeiro-ministro da altura, que dada a linhagem dos que temos, não deve melhorar em qualidade. De referir também que tudo isto se passou sem eu encostar um dedo na minha criança. No meu tempo provavelmente tinha levado duas chapadas, agora não. É a mudança dos tempos, têm o exemplo da Síria: Toda a gente ralha com eles e diz que não pode ser, mas ninguém lá vai dar uns açoites valentes ao Assad. É curioso o nome dele, pois voltando à disciplina do meu tempo, ele bem que merecia uns açoites até ficar com o rabo todo Assad. Enfim, é o que há... continuamos com a nossa vida, tanto os que usam armas químicas, como eu que uso piadas de qualidade duvidosa... mas este é um indicador preocupante, a crise a chegar ao sentido de humor... já não há dinheiro para as histórias do inglês, francês e português, nem dos alentejanos (o salário mínimo pelos vistos ainda é caro e vai descer)... ficam pelo rabo Assad do Assad e já gozam...

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