quarta-feira, 6 de março de 2013

A insustentável leveza do Estado

Nem com milhões de pessoas nas ruas este governo quer perceber que está a mais. A governação a que estamos entregues devia seguir o exemplo do Hugo Chavez... não na parte da ditadura, mas na parte de morrer. O governo diz ter a legitimidade dos votos, se bem que o povo não queria eleger este governo... queria eleger o outro que chumbou o PEC4 e que na altura tinha dito que estava atingido o limite dos sacrifícios para os portugueses... a bipolaridade tem destas coisas. Prometeram ideias neo-liberais, em que o estado pouco pesaria, mas esqueceram-se da parte importante de baixar os impostos. Já o autismo tem outras dificuldades, como no meio de gritos de revolta de milhões de pessoas, ouvir apenas o sussurar da Europa a dizer que este é o caminho. "There is no free lunch", só imagino o que aí vem com este alargamento de prazos de empréstimos da Troika. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas (e os trabalhadores da CP e da TAP, mas esses folgam também quando o pau está nas costas), vamos aguardar. No entanto, já estive a fazer umas contas e cheguei à seguinte conclusão: O Estado vive acima das minhas possibilidades.

2 comentários:

  1. 1. mas tu tens um dedo que adivinha? acabei de passar a ter em minha posse (...) este filmaço. caramba para a margarida rebelo pinto, porque de facto há coincidências!
    2. gosto (mas naquele género de gosto do facebook, em que se põe um gosto num post acerca dum rapaz que desapareceu) da tua conclusão. !
    3. "O governo diz ter a legitimidade dos votos, se bem que o povo não queria eleger este governo... queria eleger o outro que chumbou o PEC4 e que na altura tinha dito que estava atingido o limite dos sacrifícios para os portugueses... a bipolaridade tem destas coisas." : assino por baixo! de facto não sei como raio ainda se mantêm esse argumento (e olha que o tenho ouvido também a alguns comentadores: "o povo critica mas foi o povo que votou neste governo!"). o povo votou na promessa de um contracto, em vez do mesmo ter sido efectivamente assinado por ambas as partes. e, em incumprimento, era levar a parte em falta a tribunal! juro-te que não percebo como é que numa sociedade tecnologicamente e legalmente avançada (vá...), ainda se usa o sistema (desactualizado para a raça de gente que temos) da 'palavra de honra'. em parte nenhuma do sistema ainda nos baseamos no sistema de promessas: é completamente arcaico! enfim. assino por baixo e, olha, repetidamente!

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  2. A sugestão que deste de votar em programas em vez de partidos é uma alteração profunda do sistema político que temos. E aí sim, eu assino por baixo!!!

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