segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para os amigos, o Eyja

O nome do momento é Eyjafjallajökull, o vulcão islandês que de há umas semanas para cá se tem manifestado contra as companhias aéreas com a sua nuvem de cinzas.  É opinião unânime na comunicação social que Eyjafjallajökull é impronunciável, mas eu tenho de discordar. Como vêem, nem tento evitar dizer Eyjafjallajökull... Até digo três vezes seguidas: Eyjafjallajökull, Eyjafjallajökull, Eyjafjallajökull, Eyjafjallajökull... (foram quatro, só para vocês verem quem é que manda aqui!) Para mim Eyjafjallajökull é tão pronunciável como Cavaco Silva, sendo que o primeiro tem mais personalidade. O Eyjafjallajökull veta viagens e sem a ajuda de um tribunal constitucional. O Eyjafjallajökull veta porque quer e deixa de vetar quando lhe apetece. O Eyjafjallajökull veta sem medo que lhe devolvam a viagem de volta da Assembleia da República para ele depois ter de a promulgar. Ninguém cala o Eyjafjallajökull! Já pensaram tapar o Eyjafjallajökull com cimento, o que era estúpido. Depois pensaram em tapá-lo com betão armado, mas era parvo. E digamos que a última coisa que o Eyjafjallajökull ia deixar era ser tapado com betão armado em parvo.

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