Diz que agora para se ganhar um festival eurovisão da canção ajuda ser-se homem de barba rija mas vestido de mulher, com brincos, pestanas postiças e tudo o que isso acarreta. É muito curioso que o Drag Queen austríaco Conchita Wurtz (Wurtz que dizer salsicha em alemão, bela ironia), que nos tempos livres dá pelo nome de Thomas Neuwirth, passou metade do tempo das votações com vergonha da barba, pela maneira como estava sempre a tapá-la com as mãos com ar de admiração por mais 12 pontos recebidos. Por muito que a música fosse boa e que a voz fosse maviosa, a edição de 2014 será sempre recordada como a ganha pela drag barbuda. Por isso é que eu acho que já se parava de convidar o Emanuel para produzir as nossas representações. Para mim era convidar a Isabel Queirós do Vale, afinal é uma questão capilar. Para o ano levamos alguém com cabelo em dó, barba em mi e pelos do peito em sol... só para criar o harmónico! Depois é só colocar uma ventoinha a soprar na frente (o que já por si é comum nestas produções) e temos a música feita só pelo vibrar do pelo... Vamos a isso?! Fica a ideia...
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